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A Universidade de São Paulo (USP), em parceria com as empresas Claro, Embratel, e Ericsson, começou a testar a rede de 5G para celulares na Cidade Universitária, na zona oeste da capital paulista. O objetivo do projeto é desenvolver aplicações, principalmente relacionadas a smart cities (cidades inteligentes) e IoT (internet das coisas).
Entre as aplicações que serão testadas estão projetos de vigilância urbana e de engenharia de tráfego, com enfoque em gerenciamento de fluxos de transporte e acessibilidade. O projeto pretende criar interação entre especialistas, pesquisadores e alunos para testarem ferramentas e serviços para a tecnologia 5G, que já está em funcionamento no campus desde o início do mês.
“Várias unidades de ensino, incluindo centros de pesquisa, hospital universitário, reserva ecológica e museu, distribuem-se pelos quase 4 milhões de metros quadrados que compõem a Cidade Universitária, onde milhares de pessoas circulam diariamente. As possibilidades interdisciplinares de pesquisa, desenvolvimento e inovações em 5G integradas às comunidades vizinhas à USP e na cidade de São Paulo são enormes”, destacou o professor da Escola Politécnica e coordenador do Centro Interdisciplinar em Tecnologias Interativas da USP, Marcelo Knörich Zuffo.
A rede 5G implementada na USP, com licença científica cedida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), utiliza a frequência 3,5 GHz, uma das faixas que foram adquiridas pela Claro em leilão realizado em novembro passado.
O padrão 5G tem capacidade de fornecer internet móvel de altíssima velocidade.