Na quarta-feira (1º), o município vacinou 66 adolescentes de 17 anos com a vacina CoronaVac. Para a vacinação deste público, contudo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) só permitiu a administração do imunizante da Pfizer. A recomendação do Ministério da Saúde segue a determinação da Anvisa.

A princípio, a pasta afirmou que o ciclo vacinal dos adolescentes vacinados com a CoronaVac seria completado com a segunda dose da Pfizer, em um intervalo de 12 semanas. Porém, nesta sexta, a secretária afirmou ao G1 que a segunda dose será dada em intervalo menor, com até 28 dias.

De acordo com a gestora, “houve uma falha humana na questão da coordenação, uma troca. Estavam sendo vacinadas as pessoas de 18 e 17 anos ao mesmo tempo, e houve uma falha na disponibilização”, afirmou Nara Melo.

Segundo ela, as responsáveis pelo erro “estão sendo afastadas hoje e já não vão mais responder pelo cargo”. As mulheres são concursadas e serão exoneradas tão logo seja finalizado o processo administrativo.

Conforme Nara Melo, até o momento, não houve nenhum efeito adverso observado nos adolescentes vacinados erroneamente.

Para evitar possíveis novos erros, a secretária aponta que vai fazer a troca na coordenação e vai reavaliar a aplicação em todos os pontos, inclusive conversar com os trabalhadores da área da enfermagem para alinhar as medidas.

A secretaria está acompanhando os 66 adolescentes, e, na quinta-feira (2), pediu desculpas pelo ocorrido. “Ao menor sinal de reações adversas, procurar as Unidades Primárias de Saúde ou a Unidade Mista de Saúde Virgínia Rodrigues Simplício”, ressaltou em nota.

A Sesa afirmou ainda que a aplicação da vacina é de responsabilidade de cada município e que informou às secretarias municipais de saúde que para o público entre 12 e 17 anos deve ser usado o imunizante da Pfizer.

Fonte: G1