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O desastre Bolsonaro em números: Brasil é o 4º pior do mundo

Dentre os países do chamado G20, Banânia vai de mal a pior. Mas isso todos nós sabemos. Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, ainda conseguirá superar Dilma Rousseff, nossa eterna estoquista de vento, e se transformará no pior presidente da história do Brasil. Em muitos aspectos, aliás, já o é. Mas, sigamos.

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou seu mais novo relatório, e nossos números são simplesmente desastrosos. Inflação, por exemplo: a do Brasil é a quarta maior do mundo (12%), ficando atrás somente de Turquia (73%), Argentina (61%) e Rússia (17%), que está em guerra.

A média da inflação dos países membros da OCDE é de 9%. Do G20, também 9%. E do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), 7%. Sim, não está fácil para ninguém, mas aqui está pior. E não é só a inflação, não. Nossa taxa anual de juros se encontra em mais de 13%, a segunda maior do mundo em termos reais.

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Se em 2022 o real é a moeda que mais se valorizou frente ao dólar americano (cerca de 5%), desde o início do desgoverno do amigão do Queiroz foi uma das que mais perdeu valor: espantosos 42%. E tamanho tombo explica grande parte do monstruoso preço dos combustíveis, que tanto assombra o trabalhador brasleiro.

Após quase quatro anos de puro atropelo, desorganização, incompetência e outros atributos nada abonadores, o patriarca do clã das rachadinhas, em franco desespero eleitoral, investe agora, em sociedade com os amigos do centrão, em mais caos e desordem econômica: a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Kamikaze.

Por conta da pandemia do novo coronavírus, o teto fiscal (limite dos gastos do governo) já havia sido mandado para as cucuias. Como por onde passa um boi, passa a boiada, principalmente às vésperas de eleições, governo e cúmplices resolveram estourar de vez a boca do balão, ou melhor, do caixa, e vão criar um rombo adicional de 50 bilhões de reais.

O resultado se dará da forma usual: mais inflação, mais desvalorização da moeda, mais juros, menor crescimento, mais desemprego e blá blá blá. A conta, como sempre, será espetada no lombo dos otários aqui, donos do dinheiro, já que o Estado não apenas não o possui – nem o produz -, como insiste em nos tomar, para fazer cada vez mais besteira.

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