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Delegações estrangeiras que participarão da Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) foram avisadas que todos os participantes do encontro de líderes globais precisarão apresentar comprovante de imunização contra a Covid-19 para entrar no edifício da entidade.
O presidente Jair Bolsonaro, que anunciou a intenção de comparecer presencialmente ao evento, diz não ter se vacinado. Ele deve fazer o discurso de abertura do evento, marcado para o dia 21 de setembro.
Consultados, diplomatas brasileiros afirmaram, sob condição de anonimato, que a exigência não se aplicaria a chefes de Estado, que têm protocolo próprio para acessar o edifício da ONU. Assim, segundo os representantes diplomáticos, não haveria impedimento para a viagem de Bolsonaro.
Os países receberam uma carta datada de terça (14) assinada por Abdulla Shahid, que exerce a presidência da atual sessão da Assembleia Geral. Ele encaminhou aos delegados correspondências que recebeu do governo municipal de Nova York. Nos documentos, as autoridades da cidade dizem que a prova de vacinação deve ser exigida para eventos fechados, o que inclui a Assembleia-Geral da ONU.
“Eu apoio fortemente essas medidas como um passo importante no nosso retorno a uma Assembleia-Geral totalmente funcional”, escreveu Shadid. “Estou pronto para trabalhar com o secretário-geral [António Guterres] para implementar a exigência de prova de vacinação o mais rapidamente possível.”
O documento do governo de Nova York destaca que “todas as pessoas” que queiram entrar no perímetro da ONU para participar da assembleia devem mostrar “prova de vacinação para acessar o plenário”.