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O adolescente Luan Augusto, de 16 anos, morreu, no Hospital Universitário de Londrina, no Paraná. Luan e a namorada, Karoline Verri Alves, foram vítimas de ataque a escola na cidade paranaense de Cambé, nessa segunda-feira (19). A jovem morreu ainda no local. Luan foi socorrido, em estado gravíssimo, e não resistiu. As informações são do G1.
O ataque foi registrado no Colégio Estadual Professora Helena Kolody.
Além da Polícia Militar, o Corpo de Bombeiro e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceram ao local do crime. O autor do ataque foi detido.
O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), decretou luto oficial de três dias.
“A violência do brutal ataque em uma escola estadual em Cambé causa indignação e pesar. O assassino foi preso, será julgado e condenado pelo crime bárbaro que cometeu. Como governador e pai a minha solidariedade aos familiares nesse momento de dor tão profunda. Paraná está em luto”, escreveu o governador.
Segundo o Governo do Paraná, as aulas no Colégio Estadual Professora Helena Kolody foram suspensas até a semana que vem. As aulas das demais escolas estaduais da cidade de Cambé voltam nesta quarta-feira (21).
O presidente Lula (PT) também se posicionou publicamente lamentando o crime. “Mais uma jovem vida tirada pelo ódio e a violência que não podemos mais tolerar dentro das nossas escolas e na sociedade. É urgente construirmos juntos um caminho para a paz nas escolas. Meus sentimentos e preces para a família e comunidade escolar”, publicou, no Twitter, o presidente.
Este ataque acontece após meses de ações violentas registradas em escolas do Brasil. No Ceará, ocorrências do tipo são atípicas. Especialistas veem o problema como complexo, mas há medida efetivas que podem ajudar a combater e prevenir novas ocorrências.
O enfrentamento envolve desde o eixo mais próximo, como iniciativas das gestões escolares, aos mais ampliados, como as responsabilidades das esferas de governo (municipal, estadual e federal) e a atuação das próprias famílias e comunidades.
Ciente da seriedade da situação, o Governo Federal e governos estaduais têm se mobilizado para receber denúncias, investigar ameaças e prevenir ataques semelhantes.
Caso tenha alguma denúncia sobre possíveis ameaças a escolas, clique aqui e informe ao Governo. As denúncias são anônimas.
O Diário do Nordeste opta por não divulgar detalhes do ataque, como nome e idade do agressor, bem como a forma como foi cometida a ação violenta, para não estimular outras semelhantes.
Fonte: Diário do Nordeste