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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou nesta quinta-feira (21) que testou positivo para coronavírus semanas atrás em viagem a Cuba para filmar documentário dirigido pelo cineasta americano Oliver Stone.
Lula, 75, não precisou ser hospitalizado em Havana depois que exames mostraram que ele tinha lesões pulmonares associadas ao covid-19, e sua recuperação foi “excelente”, disse um comunicado de seu gabinete.
Todos, exceto um, de seu partido de 10 membros, testaram positivo e permaneceram em quarentena em Cuba, e apenas um deles passou duas semanas no hospital com sintomas graves do vírus.
As filmagens do documentário de Stone foram suspensas por causa da doença de Lula e adiadas para uma data futura. Lula deu negativo antes de voar para Cuba em 21 de dezembro e deu positivo cinco dias depois em Havana, em testes que mostraram que ele estava infectado antes de chegar à ilha.
Lula, que voltou ao Brasil nessa quarta-feira (20), agradeceu ao governo cubano e ao seu sistema público de saúde pelos cuidados diários que recebeu: “Jamais esqueceremos a solidariedade cubana e o compromisso com a ciência dos profissionais cubanos”, disse ele, ao criticar o presidente Jair Bolsonaro pela “irresponsabilidade” de como lidou com a pandemia. Bolsonaro minimizou a gravidade do vírus, apesar de o Brasil ter um dos piores surtos.
Ao final de sua estada em Havana, Lula se encontrou com o líder do Partido Comunista Cubano Raúl Castro e com o presidente Miguel Diaz-Canel, afirma o comunicado. (com agência Reuters)