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Dirigentes eleitorais de dezenas de estados, representantes de ambas as forças partidárias, indicaram que não foram encontradas provas de que o resultado das eleições presidenciais tenha sido alterado por fraude ou outras irregularidades, desmentindo, mais uma vez, as acusações da administração de Donald Trump.
O New York Times fez um levantamento junto das comissões eleitorais de todos os estados norte-americanos na segunda e terça-feira. 45 responderam diretamente, através de entrevistas ou comunicados, e nos restantes foram contactados outros responsáveis estaduais ou usadas declarações públicas dos secretários de estado. Todas as fontes garantiram que o processo decorreu sem problemas apesar da afluência recorde de eleitores e das complicações causadas pela pandemia.
“Existe uma enorme capacidade humana para inventar coisas que não são verdade. As teorias da conspiração e rumores florescem. Por alguma razão, as eleições geram esse tipo de mitologia”, indicou o republicano Frank LaRose, secretário de estado no Ohio.
O democrata Steve Simon, secretário de estado no Minnesota, acrescenta: “Não conheço um único caso de alguém que se queixasse de um voto que contou e não devia ou de um voto que foi descartado e não devia. Não houve fraude”.
Também no Kansas não é reportada qualquer prova de fraude, de acordo com uma porta-voz do republicano
Scott
Schwab. “O Kansas não assistiu a quaisquer problemas sistemáticos ou generalizados de fraude, intimidação, irregularidades ou votação”.
Vale lembrar que a administração do presidente cessante, Donald Trump, está dificultando a transição de poder para o presidente eleito, Joe Biden, enquanto o Partido Republicano continua dando cobertura às acusações de fraude eleitoral. Vários líderes republicanos, incluindo o líder da maioria no senado, Mitch McConnell, apoiam os esforços de Trump para contestar os resultados das eleições presidenciais.
Em declarações mais alarmantes, o responsável pela diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, disse ontem que
está a acontecer uma preparação “para uma transição tranquila para a segunda administração de Trump”.
Funcionários da Casa Branca têm dado instruções aos responsáveis das agências federais para não colaborarem com o planejamento da transição de poder, até que haja resultados oficiais das eleições, de acordo com fontes citadas pela imprensa norte-americana.
Informações/site: Messias Bezerra