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A alta incidência de chikungunya no Ceará em 2022 já resultou na morte de 28 pessoas infectadas pelo vírus, entre janeiro e agosto. No mesmo período do ano passado, nenhum cearense havia morrido pela arbovirose.
A cidade com mais vítimas da doença é Fortaleza, que concentra 13 das mortes. O município de Juazeiro do Norte aparece em segundo lugar, com 7 óbitos; seguido de Barbalha, com 4; Boa Viagem, Pedra Branca, Mombaça e Nova Olinda, com 1 morte cada.
André Siqueira, infectologista, pesquisador da Fiocruz e coordenador da Rede de Pesquisa Clínica Aplicada a Chikungunya (Replick), alerta que “idosos, crianças e gestantes têm risco maior de complicações, assim como pessoas com comorbidades, como a diabetes”.
Além da chikungunya, outra arbovirose já causou mortes no Ceará, neste ano: a dengue. De acordo com dados da Sesa, 13 pessoas morreram pela doença no Estado, de janeiro a agosto, período em que 31 mil casos foram confirmados.
O tratamento da chikungunya é feito de acordo com os sintomas, como aponta o Ministério da Saúde (MS). Até o momento, não há medicamento específico para o vírus da chikungunya.
As autoridades de saúde alertam ainda sobre a importância de manter a hidratação dos pacientes. “Em casos de sequelas mais graves, e sob avaliação médica conforme cada caso, pode ser recomendada a fisioterapia”, complementa o MS.
A prevenção da arbovirose, assim como da dengue, da zika e da febre amarela, é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das quatro doenças.
Uma das medidas mais úteis e conhecidas é eliminar água parada em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e em manutenção e recipientes pequenos, como tampas de garrafas.
Fonte: Diário do Nordeste