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Chacina em Monsenhor Tabosa evidencia crise de segurança; insegurança era denunciada há meses

Sete pessoas permanecem presas pela chacina no município de Monsenhor Tabosa, a 326 km de Fortaleza. Os crimes, que ocorreram na última terça-feira (24/05), vitimaram fatalmente quatro pessoas, incluindo um garoto de 12 anos, um adolescente de 14 anos e dois homens, um de 40 anos e outro de 70 anos. Até a noite de terça, haviam oito suspeitos capturados, mas um foi liberado pelas autoridades.

Três pessoas (duas crianças de 10 anos e uma jovem de 18 anos) foram atingidas, mas sobreviveram aos disparos. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), foram apreendidas quatro armas de fogo e 185 munições e carregadores.

Ainda segundo a Secretaria, a chacina foi motivada pela disputa entre grupos criminosos na região. Francisco Romário, de 26 anos, foi apontado como chefe da organização, e foi capturado no município de Canindé. Segundo informações da Secretaria, o suspeito se deslocava até a capital. Junto com ele, foram presos mais três comparsas durante a operação.

Disputa entre facções no Monsenhor Tabosa

morte de uma jovem de 20 anos, em dezembro de 2021, já indicava que havia uma crescente onda de violência causada pela guerra entre facções. A população do município denunciava que estariam sendo impedidos de circularem em cidades vizinhas por conta das constantes ameaças de organizações criminosas. O A Notícia do Ceará consultou a Secretaria de Segurança Pública para algum posicionamento sobre o que teria mudado desde então, mas segue sem resposta.

Fonte: ANC

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